Bom, é um assunto importante, principalmente quando estamos em ano eleitoral e grande parte dos jovens que vão tirar o primeiro título estão ainda na escola. Só em 2022, mais de 850 mil jovens, de 15 a 18 anos, já garantiram o seu direito de votar tirando o primeiro título de eleitor. Contudo, poder votar não é suficiente, é necessário que os jovens também conheçam mais sobre política.
Conversar sobre educação política, antes de tudo, é um direito assegurado pelos marcos legais educacionais, que são a LDB, a Constituição Federal e a BNCC, que dizem que ‘a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania (…)’”, menciona Fernanda, coordenadora de projetos na Politize! e ex-membro do núcleo da Conectando Saberes de Caruaru/PE.
Mas, qual o papel do professor nisso tudo? A Politize, local onde Fernanda trabalha, atua auxiliando nesse processo, produzindo materiais pedagógicos para que professores possam desenvolver temáticas dentro da educação política só que em sala de aula como Direito e Acesso à Justiça; Inovação e Coletividade; Políticas Públicas; Participação e Mobilização Social; e Cidadania Local e Global. Ou seja, é possível sim falar de educação política em sala de aula.
“O ano de 2022 pode ser o de menor participação jovem nas eleições desde 1994. Mas essa perspectiva pode ser mudada por meio da informação através da escola”, ressalta Fernanda. Tendo em vista que o prazo máximo para esses jovens tirarem o seu primeiro título é dia quatro de maio (e pode ser feito de forma online) é importante ressaltar que os professores são atores fundamentais para criar esse diálogo e incentivar os jovens a pesquisarem sobre o assunto, não somente em ano de eleição. Assim, escolher os representantes para sua cidade, estado ou país será uma tarefa mais fácil.
Veja o passo a passo nos links abaixo:
